O efeito “Elephant Carpaccio”

Caso você tenha chegado neste artigo sem saber do que se trata o “Elephant Carpaccio”, não se preocupe, no final deixarei diversos links para que você compreenda e aprenda como praticar. De antemão: vale a pena!

Como previsto, não pretendo neste artigo ensinar como aplicar o exercício junto do time, para isto eu deixei os links no final do texto. Este post é quase um depoimento do que vejo como benefício do exercício além de quais problemas eu acredito que ele ajude a tratar.

De que problemas estamos falando?

Estar atento às oportunidades de aprender quando elas aparecem — e aproveitá-las espontaneamente para praticar novas aptidões — é um jeito rápido de melhorar.

Daniel Goleman, Richard Boyatzis, Annie McKee e Berilo Vargas em: O poder da inteligência emocional: Como liderar com sensibilidade e eficiência

Um grande “problema” sem dúvidas é a dificuldade do time em olhar para o produto sem “ver suas engrenagens”. Digo, olhar pro produto como consumidor, sem pensar nas suas partes, como fazer, complexidades, restrições e etc.

Outro desafio comum é estipular prioridades e dependências. Criar um fluxo de trabalho menos dependente (lembra do INVEST?).

Estipular um plano de entregas que se pareça mais com “um pedaço de bolo que uma camada do bolo” de maneira que a entrega seja realmente usável e não somente mais um pedaço de complexidade no sistema que promete – no futuro – ser algo útil à quem precisa do produto.

Como a atividade pode ajudar?

Seja veloz, e não apressado. Você não precisa acelerar; basta não parar;

Joel Moraes em: Esteja, viva, permaneça 100% Presente: O poder da disciplina, do foco e dos mini hábitos para conseguir realizar seu potencial máximo

A atividade busca fazer com que o time entregue “pedaços do elefante” que ainda se “pareçam com um elefante”. Ou seja, qualquer parte entregável é inconfundivelmente uma parte do sistema esperado. Acredite, parece fácil, mas não é.

Dada a restrição de tempo e abstração do escopo proposta na atividade, o time de desenvolvimento precisa se desvencilhar das amarras do pensamento técnico e olhar pro produto como entregável. Cada final de “sprint” precisa ter uma entrega e ela precisa ser usável (aquele pedaço do elefante que se parece com um elefante).

O time de desenvolvimento precisará compreender e pensar na complexidade do que está sendo entregue e principalmente sobre o que está sendo deixado de ser entregue, sem comprometer o resultado da entrega.

Como a dinâmica é executada em pequenos times, num segundo momento o “plano” de cada time é apresentado aos demais e isso faz com que todos comparem suas soluções e aprendam com o raciocínio do grupo, criando também um novo método de trabalho retirando o melhor de cada proposta.

Finalmente, o time estará mais próximo do que realmente é a proposta de MVP e como isso pode ser decisivo para o sucesso de um produto digital.

Infelizmente não conheço muitos conteúdos deste assunto mas tenho certeza que não será difícil traduzi-los já que são todos links da internet. 😉

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